Quinta-feira, 21 de Abril de 2005
«Mas são muitas as mulheres que não têm possibilidades de ir ao estrangeiro ficam condenadas às abortadeiras de vão de escada, e sujeitas à perseguição policial. Esta lei não dissuade: vota as mulheres pobres à clandestinidade, e as mais ricas ou remediadas a sair do país.», Intervenção de Ana Drago na apresentação do projecto de lei de despenalização do aborto. que vale a pena ler na íntegra.
Ainda que tentem remeter para dia de S. Nunca um referendo sobre a despenalização do Aborto, ele parece cada vez mais próximo e já se consegue vislumbrar. As discussões nas mesas de café já começaram e tenho ficado assustado com a quantidade de pessoas que conheço e que é contra a despenalização do aborto. Bom, ainda existe algum tempo... Vamos ao confronto de ideias e à luta!
De Anónimo a 21 de Abril de 2005 às 20:51
A memória é curta quando o passado é negro e a consciência nula. Não falo mais nada sobre isto!! Bom... pelo menos hoje... :SUrsa Menor
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De Anónimo a 21 de Abril de 2005 às 20:48
Infelizmente, Zita Seabra não partilha da tua opinião... ;)Cláudio Alves
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De Anónimo a 21 de Abril de 2005 às 20:41
Que não aconteça como na última vez que foi votado em a questão "passou ao lado" de milhares de portugueses e portuguesas... Não acredito na campanha a favor da despenalização do aborto,já que para milhares de mulheres e casais é uma questão de consciência. Mas sou a favor daquilo que ainda não se fez, i.e, uma campanha séria de informação. Alguém que instrua a população de que, em democracia, cada um de nós tem liberdade para fazer opções, sobretudo aquelas que dizem respeito à sua própria vida e ao seu próprio corpo. Se o aborto for despenalizado as mulheres e os casais são livres de escolher e é isso que está em causa. Escolher em liberdade e segurança. Cada um por si, deve equacionar as questões da consciência, se elas existirem, é óbvio... Por outro lado, faz-me confusão algumas senhoras da política vestirem-se de um falso puritanismo como se, sendo tanto ou mais pecadoras que as outras, se congratulem agora a atirar pedras a pessoas que provavelmente não têm oportunidade de escolher e pagar uma viagem a Espanha. Lembro-me do primeiro referendo... cheguei às urnas cheia de dúvidas... no momento, um flash iluminou-me... não era a minha consciência que estava em causa, eu não estava a votar a minha consciência. O que estava em causa era privar milhares de mulheres, sabe-se lá em que condições, de poderem escolher. E como as outras, eu, como mulher, também não sei se algum dia serei obrigada a tomar uma decisão dessas. Ninguém gosta de ser mãe em resultado de uma violação, ninguém gosta de por no mundo um ser que sofre irremedialvemente. Não sei, continuo sem saber o que faria, mas gostava de poder escolher. Nesta discussão é apenas isso que está em causa: poder escolher sem ser carimbada como criminosa. Parece simples.Ursa Menor
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De Anónimo a 21 de Abril de 2005 às 17:44
Fico contente, por este assunto estar já prestes a sofrer um referendo. Apesar de ainda não ter uma posição vincada acerca deste problema, penso que as mulheres merecem que isto seja discutido.
cabo martim
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